OCUPAÇÃO URBANA DA BACIA DO CÓRREGO DO VEADO EM PRESIDENTE PRUDENTE, SP

Resumo

A realidade das margens de corpos d´água das cidades brasileiras é, na maior parte das vezes, de descaso e degradação, mesmo quando as suas Áreas de Preservação Permanente (APP) encontram-se desocupadas. A obrigatoriedade da sua preservação, após 1965, não garantiu, de fato, que fossem preservadas e que o curso d´água em área urbana pudesse se constituir como elemento da paisagem citadina. Este trabalho se propõe a realizar a análise morfológica das áreas de fundo de vale do Córrego do Veado em Presidente Prudente, confrontando o trecho canalizado, porém aberto e cuja ocupação se deu posteriormente a promulgação da Lei 4.771/65, e o trecho, já estudado, tamponado, anterior a 1965, com o objetivo de identificar os diversos tipos de tecidos urbanos existentes, verificando como as suas APPs foram tratadas e se há diferença do desenho urbano. O trabalho Justifica-se pela contribuição à discussão do modelo de ocupação destas áreas em cidades brasileiras e do seu planejamento, bem como de alternativas para futuras intervenções em áreas não ocupadas. A partir do estudo sobre o crescimento da cidade, do seu traçado e parcelamento, da tipologia das edificações e das articulações entre estes.

PALAVRAS-CHAVE: Morfologia Urbana. Fundo de Vale. Área de Preservação Permanente.

URBAN OCCUPANCY OF THE BASIN STREAM VEADO IN PRESIDENTE PRUDENTE, SP

ABSTRACT

The reality of the margins of water bodies of Brazilian cities is, in most cases, of neglect and degradation, even when their Permanent Preservation Areas (APP) are unoccupied. The requirement for preservation after 1965 didn’t guarantee, in fact, that would be preserved and that the course of water in urban areas could be constituted as part of the cityscape. This paper intends to perform the morphological analysis of the background areas of the Córrego do Veado in Presidente Prudente, confronting the pipeline stretch, but open and whose occupation was subsequently gave the enactment of Law 4771/65, and the passage, already studied buffered, before 1965, in order to identify various types of existing urban fabric , like checking their APPs were treated and whether there are differences of urban design. This is justified by the contribution to the discussion of the occupation of these areas model in Brazilian cities and their planning work, as well as alternatives for future interventions in areas not occupied. From the study on the growth of the city, its layout and installment, the typology of buildings and the joints between them.

KEY-WORDS: Urban Morphology, Backs Valleys, Permanent Preservation Areas

A OCUPACIÓN URBANA DE LA CORRIENTE DE LA CUENCA DO VEADO EN PRESIDENTE PRUDENTE, SP

RESUMEN

La realidad de los márgenes de los cuerpos de agua de las ciudades brasileñas es, en la mayoría de los casos, de abandono y degradación, incluso cuando sus Áreas de Preservación Permanente (APP) son desocupados. El requisito para la preservación después de 1965 no garantizaba, de hecho, que serían preservados y que el curso de agua en las zonas urbanas podría constituirse como parte del paisaje urbano. Este artículo tiene la intención de realizar el análisis morfológico de las zonas de fondo de valle del Córrego do Veado en Presidente Prudente, confrontando el tramo de tuberías, pero la ocupación abierta y cuyo fue posteriormente dio la promulgación de la Ley 4771/65, y el paso, ya estudiado tampón, antes de 1965, con el objetivo de identificar los distintos tipos de tejido urbano existente, como el control de sus APPs fueron tratados y si hay diferencias de diseño urbano. Esto se justifica por la contribución a la discusión de la ocupación de estas zonas modelo en las ciudades brasileñas y su trabajo de planificación, así como alternativas para futuras intervenciones en zonas no ocupadas. A partir del estudio sobre el crecimiento de la ciudad, su diseño e instalación, la tipología de los edificios y de las juntas entre ellas.

PALABRAS-CLAVE Morfología Urbana. Fondo del Valle. Área de Preservacíon Permanente.